Um, dois, três
teu pai conta vinténs
vinhos caros sob vela acesa
ele põe em tua mesa
Como um banqueiro
de avarenta vilaneza
pode ao mundo legar tanta riqueza?
ele, que esconde o ouro do obreiro?
Quem transforma açúcar em dinheiro
como pode te legar tanta doçura?
és alegria para os olhos do cavaleiro
e como ti querem ser todas as moças puras
Filha do banqueiro, flor de cerejeira
teu nome forma tão felizes rimas
olhos profundos, de deusa marinha
como é bom cantar-te à seresteira
não conto vinténs, mas escrevo sonhos
no bolso não tenho ouros
mas um pedaço de mim feito para ti
um cofre aberto, pronto para entregar-te
bela flor, nada pode comprar-te
terá a fortuna a mim te destinado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário