Penso no que não digo
Digo, não penso, mas consigo
E do teu bater de asas faço brisa suave
Pedaços de espelho
Neste sopro, me dão falsos conceitos
Grande e pequena, nova e velho
Fatos mornos; ouço o rifar de um espectro
É uma imagem de açúcar banhada de chuva
Falha minha, do pensar sem pensar
Sumida, acanhada, de olhos a não mais amar
Não pensei e quebrei
Teu quadro retesei e rasguei
O sopro suave te levou do meu amar
Na caixa vazia, louco a querer a volta do meu
pensar.